100 mil unidades produzidas? Citroën C3 alcança marca histórica no Brasil

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O Citroën C3 atingiu um marco importante no Polo Automotivo Stellantis de Porto Real, no Rio de Janeiro. A fábrica acaba de registrar 100 mil unidades produzidas da geração atual. O número reforça a trajetória do modelo, que segue relevante desde 2003.

Citroën C3 / Foto: Citroën

O hatch se destaca pelo bom espaço interno, pelo porta-malas amplo e pela central multimídia grande. Esses elementos sustentam a estratégia de acessibilidade da marca no país. Além disso, o carro divide a linha de montagem com Basalt, Aircross e, em breve, com o Jeep Avenger.

Relevância para a marca no Brasil

Segundo Felipe Daemon, vice-presidente da Citroën na América do Sul, o modelo ajudou a ampliar a presença da marca no país. O executivo explica que o conjunto de espaço e praticidade atrai consumidores que buscam um compacto com atitude de SUV. Por isso, o modelo ainda é a porta de entrada da Citroën na região.

Do lado industrial, o volume produzido reforça o papel estratégico de Porto Real. De acordo com Sérgio Marques, responsável pela planta, o resultado vem do foco em tecnologia, qualidade e competitividade. Assim, a unidade fortalece a cadeia automotiva do estado e apoia a estratégia da Stellantis na América do Sul.

Linha 2026 atualizada e com versão XTR

A linha 2026 passou por mudanças recentes. Agora, são cinco versões: Live, Live Pack, Feel, YOU! e XTR. Esta última assume a posição de topo entre as configurações com motor 1.0 Firefly.

A XTR entrega até 75 cv e traz câmbio manual. Além disso, recebeu pneus ATR de uso misto, rodas de 15 polegadas, cabine escurecida e novos revestimentos internos. A central de 10,25 polegadas ganhou moldura ultrafina e continua oferecendo espelhamento sem fio.

Outra mudança importante está na ergonomia. Os comandos dos vidros elétricos foram realocados para a porta do motorista a partir da versão Feel.

Breve retrospecto do projeto

Portanto, a história do hatch começou com o conceito Lumière, exibido no Salão de Paris de 1998. O estudo, criado por Donato Coco, chamava atenção pelo teto curvado e pela proposta de robustez visual. Esses traços marcaram a primeira geração, lançada em 2003.

Dessa forma, o modelo chegou com linhas arredondadas, área envidraçada ampla e para-brisa panorâmico. Ele também foi o primeiro Citroën a usar direção elétrica com assistência variável. Depois disso, novas gerações apareceram em 2012 e 2022, mantendo o carro entre os mais importantes da marca no país.

Com 100 mil unidades produzidas e uma linha 2026 renovada, o hatch mantém seu papel estratégico no mercado brasileiro. Ele segue acessível, prático e alinhado ao uso urbano, o que garante vida longa ao projeto dentro do portfólio sul-americano da Citroën.

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