Buscas por veículos comerciais leves crescem 83% no Brasil

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O mercado de veículos comerciais leves para trabalho vive um momento forte em 2025. Um levantamento do Webmotors Autoinsights, plataforma especializada em dados do setor automotivo brasileiro, mostra que a busca por modelos 0 km da categoria cresceu 83% entre janeiro e outubro deste ano em comparação com o mesmo período de 2024. O número impressiona e confirma o apetite das empresas e profissionais que dependem desse tipo de veículo no dia a dia.

Fiat Scudo / Foto: Fiat

Modelos 0 km mais procurados

O estudo aponta que alguns nomes se destacaram mais no período. Entre os modelos novos, o Fiat Scudo aparece com grande vantagem. Logo atrás vêm Renault Master, Mercedes-Benz Sprinter, Ford Transit, Fiat Ducato, Effa V21, Fiat Fiorino, Kia Bongo, Citroën Jumpy e Peugeot Expert.

A projeção acompanha movimentações recentes das marcas e o aumento da demanda por soluções de logística, entregas urbanas e operações corporativas que dependem de vans, furgões e pequenos utilitários.

Mercado de usados avança em ritmo menor

No universo dos usados, o cenário é um pouco diferente. O crescimento nas buscas foi de 16%, ritmo menor do que o registrado entre os 0 km. Ainda assim, o segmento continua sendo o de maior volume, já que muitos compradores priorizam custo-benefício e facilidade na revenda.

Entre os mais procurados no mercado de segunda mão, o Volkswagen Kombi lidera. Logo depois aparecem Fiat Fiorino, Mercedes-Benz Sprinter, Renault Master, Fiat Ducato, Peugeot Expert, Hyundai HR, Iveco Daily, Renault Kangoo e Kia Bongo.

O que explica esse movimento

O crescimento expressivo nas buscas por 0 km tem relação direta com a expansão de serviços logísticos, o aumento do comércio eletrônico e a necessidade de frotas renovadas, mais eficientes e econômicas. Ao mesmo tempo, o avanço dos usados reforça que parte significativa do público ainda busca alternativas mais acessíveis para o trabalho diário.

Desse modo, o salto de 83% nas buscas por modelos 0 km evidencia uma demanda intensa por veículos atualizados e prontos para uso profissional. Já os usados seguem essenciais pela oferta variada e preços mais competitivos. Em ambos os cenários, o setor mantém ritmo elevado e confirma o papel central desses veículos no trabalho urbano e rodoviário no Brasil.

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