O Jeep Avenger, menor SUV da linha elétrica da marca, enfrenta um grande desafio ao tentar se destacar no competitivo mercado de SUVs compactos no mercado europeu. No entanto, o cenário para sua chegada ao Brasil está sendo preparado, com expectativas de que o modelo ocupe um lugar abaixo do Renegade, que ficará maior e mais caro em sua nova geração. Mas será que o Avenger tem o que é preciso para conquistar os consumidores brasileiros?
Design Estiloso e Compacto
A primeira impressão que o Avenger nos deixou foi sua aparência robusta e bem trabalhada. Os designers da Jeep conseguiram adaptar a linguagem visual da marca a um corpo menor, mantendo a silhueta quadrada e os para-lamas esculpidos, além de detalhes em plástico ao redor da carroceria que conferem um ar mais aventureiro.
No Brasil, espera-se que o Avenger receba algumas alterações em relação ao modelo europeu. As clínicas realizadas com consumidores brasileiros indicaram que o interior mais simples não agradou muito, principalmente quando comparado ao padrão de acabamento da Jeep no Brasil. Portanto, melhorias no acabamento interno podem ser feitas antes de seu lançamento por aqui.
Ficha Técnica Rápida (Modelo Europeu)
- Modelo: Jeep Avenger EV
- Plataforma: e-CMP2 (derivada da CMP)
- Motorização: Motor elétrico único
- Potência: 154 hp (115 kW / 156 PS)
- Torque: 260 Nm
- 0-100 km/h: 9.0 segundos
- Velocidade máxima: 150 km/h
- Autonomia (WLTP): 400 km
- Dimensões: 4,084 mm de comprimento, 1,776 mm de largura, 1,528 mm de altura
- Peso: 1,536 kg
- Capacidade do porta-malas: 380 litros
Praticidade e Tecnologia no Interior
Ao entrar no Avenger, o painel colorido no estilo Wrangler e o cockpit digital chamam a atenção. No entanto, uma das críticas feitas pelos consumidores brasileiros foi em relação ao uso predominante de plásticos duros no interior. Esse detalhe pode ser ajustado no modelo que será produzido no Brasil, tornando o ambiente mais refinado e alinhado às expectativas do mercado local.
Produção Nacional e Possíveis Alterações
No Brasil, o Jeep Avenger provavelmente será fabricado na planta de Porto Real (RJ). Ele deve acabar compartilhando a linha de produção com modelos como o Citroën C3 e o futuro Basalt. Além disso, a plataforma CMP, utilizada pelo Avenger, também serve de base para o Peugeot 2008, que recentemente teve sua produção transferida para a Argentina, abrindo espaço na fábrica brasileira.
Além disso, há expectativa de que o Avenger chegue ao Brasil já com algum nível de eletrificação. A Stellantis tem testado motores híbridos leves para SUVs de entrada, e é possível que o Avenger seja equipado com o motor 1.0 turbo de 3 cilindros, que gera até 130 cv, associado a um sistema micro-híbrido e uma transmissão CVT com sete posições simuladas. Isso representaria uma solução moderna e eficiente para o mercado brasileiro.
Motorização e Autonomia no Brasil
Ainda não se sabe exatamente qual será a configuração do Avenger no Brasil, mas é provável que ele chegue com versões eletrificadas, considerando a estratégia global da Jeep e da Stellantis. O motor turbo 1.0 com sistema micro-híbrido seria uma das opções mais viáveis para a nossa realidade, oferecendo uma combinação de potência e economia de combustível.
Dessa forma, o Jeep Avenger é um modelo promissor tanto para o mercado europeu quanto para o brasileiro. Com um design robusto e compacto, além de possíveis melhorias no interior para agradar os consumidores locais, ele tem tudo para se tornar uma opção atraente no segmento de SUVs compactos.