A Leapmotor, uma fabricante chinesa associada ao grupo Stellantis, trará ao Brasil o seu SUV médio C10. Até então disponível apenas em sua versão totalmente elétrica, o novo modelo, C10 REEV, combina motor elétrico e propulsor térmico, oferecendo um alcance de até 950 km. Essa é uma ótima opção para quem precisa de maior flexibilidade no uso diário e em viagens longas.
O que esperar do C10 REEV?
O primeiro modelo lançado no Brasil, em 2025, será o C10. No site oficial da marca no país, a página inicial já exibe uma imagem da silhueta do SUV elétrico, gerando expectativa para sua chegada.
O C10 REEV conta com um motor elétrico de 215 CV (158 kW) e um motor a combustão de 1.5 litro, que atua exclusivamente como gerador. A bateria de 28.4 kWh garante uma autonomia elétrica de 145 km no ciclo WLTP. Quando a carga da bateria é consumida, o motor a combustão entra em funcionamento, proporcionando uma autonomia total de até 950 km.
Outro destaque do C10 REEV é a capacidade de recarga rápida. O modelo suporta carregamento em corrente contínua de até 65 kW, permitindo recuperar até 50% da autonomia (30-80%) em apenas 18 minutos. Essa combinação de motor elétrico e gerador térmico visa reduzir as limitações de autonomia normalmente associadas aos veículos elétricos.
Versão 100% Elétrica
A versão 100% elétrica do C10 também possui boas especificações, com uma autonomia de 420 km WLTP e desempenho que permite acelerar de 0 a 100 km/h em 7,5 segundos, atingindo uma velocidade máxima de 170 km/h. O SUV elétrico é equipado com uma bateria CTC (Cell to Chassis) de 69.9 kWh e pode ser recarregado rapidamente a uma potência máxima de 83 kW, recuperando 30-80% da carga em 30 minutos.
Expansão Global
A chegada da versão REEV à Europa é parte de uma estratégia de expansão da marca, que tem como objetivo aumentar sua presença no mercado global. O porte do C10 é semelhante ao de um Jeep Commander, com 4,74 metros de comprimento, entre-eixos de 2,83 m e 1,90 m de largura. O modelo é construído sobre a plataforma Leap 3.0, que poderá ser usada em outras marcas Stellantis, após um investimento de 1,5 bilhão de euros para comprar 20% das operações da companhia chinesa.
Segurança de Primeira
No quesito segurança, o Leapmotor C10 obteve a classificação máxima de cinco estrelas no Euro NCAP, um dos programas de segurança mais exigentes do mundo. O modelo alcançou 89% na proteção de adultos, 85% na proteção de crianças, 77% para pedestres e 76% para os sistemas de assistência à condução, destacando-se por sua capacidade de proteger os ocupantes e pela tecnologia de segurança incorporada.
Equipamentos e Tecnologia
O SUV, que chega por aqui nesse ano de 2025, está disponível na China em três versões, incluindo uma de autonomia estendida (EREV, na sigla em inglês). Apesar de todas as configurações virem equipadas com um motor elétrico de 231 cv e 32,6 kgfm, o conjunto de baterias pode ser de 52,9 kWh ou 69,9 kWh. Assim, são 410 km ou 530 km de autonomia no ciclo chinês CLTC, respectivamente.
Já a autonomia estendida é alimentada por um motor 1.5 aspirado de 96 cv e ciclo Atkinson, que opera apenas como gerador de energia. Isso significa que o veículo não chega a ser híbrido por nunca ter o motor térmico tracionando as rodas.
Por fim, a lista de equipamentos do SUV inclui central multimídia com tela de 14,6 polegadas, quadro de instrumentos digital de 10,25”, iluminação interna de LED com 256 opções de cor e leitor facial com capacidade para reconhecer até oito pessoas diferentes, além de assistências autônomas de condução (ADAS) gerenciadas por 12 radares ultrassônicos, cinco radares de onda e dez câmeras.
Conclusão
O Leapmotor C10 chega ao mercado com uma proposta interessante, combinando tecnologia avançada, segurança de ponta e autonomia estendida. Com um design moderno e equipamentos de última geração, o C10 promete ser uma forte concorrência para modelos já consolidados, como o Jeep Commander.
Se a Leapmotor conseguir manter a qualidade e o desempenho prometidos, ele pode se tornar uma opção atraente para quem busca um bom SUV médio. Resta aguardar 2025 para ver como o mercado brasileiro receberá esse novo concorrente.
