A Volkswagen prepara uma nova evolução para o sedã que ainda conserva forte influência global. A marca exibiu a versão eletrificada no Salão de Guangzhou e, pouco depois, o Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação da China divulgou novos dados que ajudam a entender o caminho da fabricante para mercados como o Brasil. Esse conjunto de informações mostra que a estratégia de eletrificação está ganhando força.
Plataforma híbrida e conjunto mecânico atualizado
O modelo, chamado ePro, utiliza a plataforma MQB Hybrid em uma configuração voltada para entregar maior eficiência. A Volkswagen adotou o motor 1.5 Evo II, que trabalha com 129 cv no bloco a combustão. Além disso, o conjunto recebe um motor elétrico de 197 cv alimentado por uma bateria de 30 kWh, o que amplia a autonomia e melhora a resposta em acelerações do dia a dia.
Como resultado, a potência combinada deve ficar próxima dos 245 cv, ainda que a marca não tenha confirmado todos os números. Mesmo assim, o avanço já se destaca, sobretudo porque o motor 1.5 Evo II está previsto para produção na fábrica de São Carlos em um futuro próximo, o que mostra uma movimentação importante para a região.
Evolução direta em relação ao sistema anterior
A novidade supera com folga o conjunto 1.4 TSI híbrido oferecido anteriormente. Antes, o sedã entregava 115 cv em uma configuração simples e menos eficiente. Agora, a presença de uma bateria mais robusta e de um motor elétrico mais potente abre espaço para novos veículos eletrificados dentro da marca.
Porta aberta para novos modelos eletrificados
Essa linha de desenvolvimento cria condições para que outros projetos avancem. Por isso, há possibilidade de modelos como o SUV Tayron chegarem com a mesma proposta híbrida plug-in em países emergentes, inclusive no Brasil. O movimento surge em um momento em que a estratégia global da Volkswagen busca ampliar a oferta de carros eletrificados com preços mais competitivos.
A nova configuração híbrida revela que a Volkswagen está pronta para dar passos maiores na eletrificação. Mesmo sem todos os dados oficiais, a combinação de maior potência, bateria mais eficiente e produção regional do motor aponta para um futuro em que modelos eletrificados se tornem mais comuns e acessíveis. Se a marca seguir nesse ritmo, o mercado brasileiro pode receber novas opções com tecnologia avançada em pouco tempo.
