O Volkswagen T-Cross 2026 chega ao mercado nacional com cinco versões e uma boa dose de tecnologia embarcada. Desde o início de 2024, o modelo voltou a oferecer a configuração de entrada — também disponível com isenção para PCD — e ganhou, em abril, a nova versão Extreme, que hoje é a topo de linha do SUV compacto.

A variação de preços é considerável: o T-Cross Sense parte de R$ 119.990, enquanto o Extreme chega a R$ 188.990, uma diferença de quase R$ 69 mil. Mas o que realmente justifica essa distância entre os dois extremos da tabela?
Motor e desempenho
Nas versões mais baratas, o SUV vem equipado com o motor 200 TSI 1.0 turbo flex, de três cilindros. Ele entrega até 128 cv e 20,4 kgfm de torque, sempre com câmbio automático de seis marchas.
Já as versões mais caras — Highline e Extreme — utilizam o motor 250 TSI 1.4 turbo flex, que desenvolve 150 cv e 25,5 kgfm. Apesar do ganho de potência, ambos os motores mantêm o mesmo câmbio automático e dispensam opções manuais desde 2021.
No consumo, o 1.0 leva vantagem. De acordo com o Inmetro, o T-Cross Sense faz 14,5 km/l na estrada com gasolina, enquanto o Extreme marca 14,2 km/l nas mesmas condições.
Configuração | Etanol (cidade) | Etanol (estrada) | Gasolina (cidade) | Gasolina (estrada) |
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200 TSI – Sense | 8,5 km/l | 10,2 km/l | 12,1 km/l | 14,5 km/l |
250 TSI – Extreme | 8,2 km/l | 9,9 km/l | 11,8 km/l | 14,2 km/l |
Fonte: Inmetro
Equipamentos e tecnologia
Na linha 2026, todas as versões do T-Cross passaram a trazer a central multimídia VW Play Connect. Ela é compatível com Android Auto e Apple CarPlay sem fio, oferece internet embarcada e permite funções remotas, como travamento das portas, localização em tempo real e modo manobrista.
A diferença está no tamanho da tela: 10,1 polegadas na versão Sense e 10,25” na Extreme.
O T-Cross Sense, no entanto, é mais simples. Ele vem com ar-condicionado analógico, seis airbags, sensor de estacionamento traseiro, volante com regulagem de altura e profundidade, e faróis de LED.
Já o Extreme adiciona uma longa lista de comodidades: ar-condicionado digital, carregador de celular por indução com refrigeração, painel digital de 10,25”, sensor de chuva, retrovisores rebatíveis, assistente de estacionamento automático e bancos em couro com costuras laranja.
O acabamento também é mais refinado, com apliques cromados e detalhes em laranja, além de rodas diamantadas de 17” e rack de teto preto.
Diferenças entre Highline e Extreme
As versões Highline e Extreme compartilham a mesma base mecânica e lista de equipamentos. A diferença está no visual aventureiro da Extreme, que traz adesivos exclusivos, pintura com detalhes foscos, costuras coloridas, rodas diferenciadas e badge da versão.
Ambas podem receber o pacote ADAS, que inclui alerta de ponto cego, assistente de permanência em faixa e pneus auto selantes. Há ainda os pacotes Bi-color (R$ 2.650), com teto e retrovisores pintados de preto, e Sky View (R$ 7.550), que adiciona o teto solar panorâmico.

Desse modo, o Volkswagen T-Cross 2026 mantém o posto de SUV compacto mais vendido do Brasil oferecendo uma linha completa, que vai do básico ao sofisticado. A versão Sense continua sendo a opção mais racional, enquanto o Extreme aposta em visual ousado, conforto e tecnologia para quem busca exclusividade.
A diferença de preço é grande, mas reflete bem a distância entre um SUV urbano eficiente e outro voltado à experiência premium dentro da mesma família.