Renault Kwid E-Tech ou BYD Dolphin Mini? Destaques e Particularidades

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Quando se fala em carro elétrico, muita gente acha que preço é o principal fator que define as vendas. No entanto, olhando para o mercado brasileiro em 2025, essa ideia não se confirma.

BYD Dolphin Mini

O Renault Kwid E-Tech, vendido por R$ 99.990 e considerado o elétrico mais barato do país, não é o líder de vendas. Esse posto pertence ao BYD Dolphin Mini, que custa R$ 119.990 — cerca de R$ 20 mil a mais.

Se o valor não é o que manda, então o que explica essa diferença? Vamos analisar.

Quem lidera o mercado brasileiro de elétricos em 2025

Segundo dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), de janeiro a julho, o ranking ficou assim:

  • BYD Dolphin Mini – 16.232 unidades

  • BYD Dolphin – 7.592

  • BYD Yuan – 3.233

  • Volvo EX30 – 2.238

  • BYD Seal – 1.718

  • GWM Ora 03 – 1.560

  • Renault Kwid E-Tech – 840

  • JAC E-JS1 – 369

  • BMW iX1 – 275

  • Porsche Macan – 264

Em comparação com o Kwid E-Tech, o Dolphin Mini vendeu quase 20 vezes mais, o que é um número impressionante.

Kwid E-Tech: o elétrico mais barato do país

O Kwid E-Tech aposta no preço mais acessível, foco no uso urbano e um pacote de segurança bem completo. Além disso, oferece uma proposta simples, voltada para quem quer entrar no mundo dos elétricos sem gastar muito.

Renault Kwid E-Tech
  • Motor de 65 cv

  • 0 a 100 km/h em 14,6 segundos

  • Velocidade máxima: 130 km/h

  • Autonomia de 185 km (Inmetro)

  • Bateria de 27 kWh

Dimensões: 3,73 m de comprimento, 1,77 m de largura, 1,50 m de altura e porta-malas de 290 litros.

Entre os itens de série, conta com seis airbags, controles de estabilidade e tração, câmera e sensor de ré, painel digital e multimídia de 7″ com Apple CarPlay e Android Auto.

Dolphin Mini: o campeão de vendas

O BYD Dolphin Mini entrega mais potência, autonomia e tecnologia, mesmo custando mais. Por isso, tem conquistado muitos consumidores.

  • Motor de 75 cv

  • Torque de 13,76 kgfm

  • Velocidade máxima: 135 km/h

  • Autonomia de 280 km (Inmetro)

  • Bateria de 38 kWh

Dimensões: 3,78 m de comprimento, 1,71 m de largura, 1,58 m de altura e porta-malas de 230 litros.

O pacote de equipamentos também é mais generoso. Inclui ar-condicionado automático, faróis Full LED, piloto automático, chave presencial, bancos dianteiros com ajustes elétricos, multimídia de 10,1″, Wi-Fi e carregador por indução.

Além disso, o design moderno e jovial contribui para reforçar sua imagem como um carro atual e tecnológico.

Por que o mais barato vende menos?

O preço mais baixo não garante vantagem quando outros fatores pesam na decisão.

  • Autonomia: 185 km pode ser pouco para quem quer mais flexibilidade de uso.

  • Tecnologia: compradores de elétricos esperam recursos avançados.

  • Imagem de marca: a BYD construiu rapidamente uma presença forte no Brasil, enquanto o Kwid ainda sofre com a percepção de carro de entrada adaptado.

  • Design: o Dolphin Mini transmite novidade, enquanto o Kwid mantém o visual conhecido da versão a combustão.

Nesse sentido, é fácil entender por que tantos consumidores optam pelo modelo da BYD, mesmo pagando mais.

O que isso mostra sobre o mercado brasileiro

Sendo assim, o consumidor de carro elétrico no Brasil já não olha apenas para o preço. Autonomia, tecnologia, conforto e marca têm peso igual — ou até maior — na escolha. Por isso, o Dolphin Mini superou com folga o modelo mais barato do país.

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