Captiva: o que esperar do novo SUV elétrico da Chevrolet?

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O Chevrolet Captiva está de volta ao Brasil. Depois de anos fora do mercado, o SUV retorna totalmente renovado e agora em uma proposta inédita: 100% elétrica e produzida na China. O lançamento do Captiva EV está confirmado para o último trimestre deste ano e, além disso, há chances de o modelo ser montado localmente em parceria com a Comexport.

Foto: Chevrolet 

Um novo Captiva para uma nova fase

O antigo Captiva saiu de linha em 2017, mas a nova geração pouco tem em comum com aquele SUV tradicional. O Captiva EV é baseado no Wuling Starlight S, utilitário chinês com 4,74 metros de comprimento. Assim, ele se posiciona entre o Equinox a combustão (4,66 m) e o Equinox EV (4,84 m), oferecendo um equilíbrio interessante entre tamanho, conforto e espaço interno.

Com proporções maiores e melhor aproveitamento do interior, o SUV entrega bom espaço interno e porta-malas generoso, características que costumam pesar bastante na decisão de compra.

Interior moderno e bem equipado

Por dentro, o modelo aposta em um visual atual e tecnológico, mas sem abrir mão da praticidade. Há console central flutuante, carregador por indução, dois porta-copos e comandos físicos para o ar-condicionado, que é de zona única. Além disso, a alavanca de câmbio foi movida para a coluna de direção, o que libera mais espaço no console.

A versão de estreia será a Premier, trazendo uma lista generosa de equipamentos, como:

  • Central multimídia de 15,6″

  • Painel digital de 8,8″

  • Câmeras 360°

  • Teto solar panorâmico

  • Porta-malas elétrico

  • Piloto automático adaptativo com controle em curvas

  • Frenagem autônoma e assistente de permanência em faixa

  • Iluminação full LED

  • Bancos em vinil, rodas de 18″ e chave presencial

Com esse conjunto, o Captiva EV reforça o foco em conforto, tecnologia e segurança.

Desempenho e autonomia

Sob o assoalho, o Captiva EV traz motor elétrico dianteiro de 204 cv e 31,6 mkgf de torque, alimentado por uma bateria LFP de 60 kWh. Segundo o ciclo chinês CLTC, a autonomia é de 510 km, mas, no padrão brasileiro PBEV, deve ficar próxima de 350 km. Ainda assim, esse número é competitivo frente a rivais da mesma categoria, como o BYD Yuan Plus e o Omoda E5.

Portanto, o desempenho promete ser um dos pontos fortes do SUV, unindo eficiência energética e bom alcance urbano.

Preço e posicionamento

Embora o preço oficial ainda não tenha sido revelado, as estimativas indicam que o Captiva EV deve custar em torno de R$ 200 mil. Dessa forma, ele ficará abaixo do Equinox EV, vendido atualmente por R$ 349.990 após redução de preço.

Além disso, o modelo se posicionará de forma competitiva diante de outros SUVs elétricos:

  • Geely EX5 (R$ 205.800)

  • BYD Yuan Plus (R$ 235.990)

  • GAC Aion V (R$ 219.990)

  • Omoda E5 (R$ 209.900)

Com essa estratégia, a Chevrolet aposta em um posicionamento mais acessível e com melhor custo-benefício dentro do segmento.

Planos para o futuro

Durante a apresentação do Spark EUV, o presidente da GM América do Sul, Santiago Chamorro, mencionou que a marca pretende montar novos modelos elétricos no Brasil em parceria com a Comexport. Embora ele não tenha confirmado qual será o próximo, tudo indica que o Captiva EV é o principal candidato.

Além disso, a marca também avalia trazer uma versão híbrida plug-in (PHEV), que combinaria um motor 1.5 a gasolina com motor elétrico. Caso isso aconteça, o modelo poderá enfrentar rivais diretos como o BYD Song Plus e o GWM Haval H6.

O retorno do Captiva ao Brasil marca uma nova fase para a Chevrolet. Agora 100% elétrico, o SUV promete unir tecnologia, eficiência e bom custo-benefício. Caso o preço se confirme na faixa dos R$ 200 mil, o Captiva EV tem tudo para se tornar uma das opções mais atraentes entre os SUVs elétricos médios disponíveis no país.

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