A Caoa Chery acaba de confirmar uma das novidades mais aguardadas do mercado: o Tiggo 9 2026 chega ao Brasil até dezembro, pronto para competir com SUVs premium como o Jeep Commander, a Toyota SW4 e o Volkswagen Tiguan Allspace.

Produzido na fábrica de Anápolis (GO), o novo modelo promete ser o mais luxuoso e tecnológico da marca, posicionado acima do Tiggo 8 Pro e trazendo um pacote completo de inovações. Mas será que ele tem o que é preciso para conquistar o exigente público brasileiro?
Um design ousado e dimensões generosas
O Tiggo 9 chega com um visual moderno e imponente, seguindo a mesma linguagem dos modelos Tiggo 8 Pro PHEV e Tiggo 7 Pro PHEV, mas com proporções ainda mais robustas. A frente é marcada por uma grade dianteira enorme com detalhes verticais, faróis LED estreitos e agressivos, e um capô alto que passa uma sensação de força e sofisticação.
Nas laterais, as rodas de 20 polegadas e as maçanetas retráteis reforçam o apelo premium, enquanto a traseira chama a atenção com lanternas em LED que percorrem toda a largura do veículo – um detalhe que lembra modelos de luxo.
Em termos de tamanho, o Tiggo 9 é maior que o Tiggo 8 Pro em quase tudo, exceto na altura. Com 4,82 metros de comprimento, 1,93 metro de largura e um entre-eixos de 2,82 metros, ele oferece um espaço interno generoso para até sete passageiros.
E para quem acha que isso já é bastante coisa, existe ainda a versão Tiggo 9L, vendida na China, que chega a 5,05 metros de comprimento e tem um entre-eixos de 2,95 metros – mais que muitos SUVs de luxo, como o BMW X5 e o Mercedes-Benz GLE.
Interior
Dentro do Tiggo 9, o ambiente oferece sofisticação e muita tecnologia. O painel traz uma tela curva de 24,6 polegadas, que na verdade combina dois displays de 12,3 polegadas – um para o cluster de instrumentos digital e outro para o sistema multimídia.
O head-up display projeta informações essenciais no para-brisa, enquanto os bancos em material semelhante ao couro oferecem aquecimento, resfriamento e até função massageadora. O console central é elevado, com carregador por indução, controles de condução e um seletor de câmbio estilo Mercedes-Benz (uma alavanca atrás do volante).
Outros destaques incluem:
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Visão 540°, que combina câmeras 360° com uma visão virtual do que está sob o carro, facilitando manobras.
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Controle de cruzeiro adaptativo com reconhecimento de placas de trânsito.
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Sistema de som premium e conectividade avançada.
Motorização
O Tiggo 9 brasileiro será equipado com um motor 2.0 turbo que entrega 260 cv e 40,7 kgfm de torque, combinado a um câmbio automático de 8 velocidades. Essa configuração promete um bom desempenho, mas a grande estrela pode ser a versão híbrida plug-in (PHEV), que deve chegar por importação.
No modelo PHEV, a potência combinada chega a 366 cv, com uma autonomia total estimada em 1.400 km (no ciclo WLTP). Dessa forma, essa versão mantém o mesmo câmbio de 8 marchas e pode ser uma ótima opção para quem busca economia sem abrir mão de performance.
Na China, há ainda uma variante com quatro motores (um a combustão e três elétricos), mas essa configuração ainda não foi confirmada para o Brasil.
Preço e concorrência: Vale a pena o investimento?
O Tiggo 9 deve custar acima de R$ 300 mil, colocando-o na mesma faixa de preço de modelos como:
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Jeep Commander
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Toyota SW4
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Volkswagen Tiguan Allspace
A grande vantagem do Tiggo 9 está no conteúdo tecnológico superior e no espaço interno mais amplo. Entretanto, o desafio será conquistar consumidores fiéis a marcas tradicionais.
O Tiggo 9 pode ser uma surpresa positiva?
O Tiggo 9 2026 tem tudo para mudar a percepção da Caoa Chery no Brasil. Se a versão híbrida plug-in chegar com um preço competitivo, ele pode se tornar uma alternativa interessante.
Agora é aguardar dezembro para ver se ele entrega tudo o que promete.
E você? Arriscaria no Tiggo 9 ou prefere marcas mais consolidadas? Deixe sua opinião nos comentários!