A Ford anunciou um novo capítulo na América do Sul. A partir de 2027, a Ranger híbrida plug-in começará a ser produzida na Argentina e será lançada no Brasil no mesmo ano. Assim, a marca reforça a importância do mercado brasileiro na eletrificação.
O que já sabemos sobre a Ranger híbrida
O novo modelo faz parte de um ciclo de investimentos de US$ 870 milhões na fábrica de Pacheco, na Argentina. Esse aporte modernizou o complexo industrial, criou uma nova planta de motores e trouxe de volta a versão cabine simples.
Além disso, a Ranger híbrida mostra a estratégia da Ford de oferecer mais opções de motorização. Dessa forma, a marca combina tecnologia e desempenho robusto, sem perder o DNA da picape.
Tecnologia já testada na Europa
A versão híbrida plug-in já circula na Europa. Lá, ela combina um motor 2.3 EcoBoost turbo a gasolina com um motor elétrico e uma bateria de 11,8 kWh. O conjunto entrega 279 cv de potência e 70,3 kgfm de torque, com câmbio automático de 10 marchas.
Embora a Ford ainda não tenha confirmado o conjunto mecânico para a América do Sul, a empresa garante condução silenciosa no modo elétrico, autonomia estendida com o motor a combustão e mesma capacidade de carga, reboque e uso off-road das versões tradicionais.
Quanto vai custar?
O preço ainda não saiu. Hoje, a linha da Ranger no Brasil varia de R$ 267.990 a R$ 366.600.
Na Europa, a Ranger híbrida começa em £40.830, ou cerca de R$ 249 mil, sem impostos e taxas. Dessa forma, podemos ter uma ideia aproximada do custo inicial.
Concorrentes e posição no mercado
No Brasil, a Ranger híbrida terá como principal concorrente a BYD Shark, atualmente a única picape PHEV. A Shark entrega 437 cv e até 730 km de autonomia, mas vendeu apenas 855 unidades até setembro de 2025.
Por outro lado, a Ford aposta na força da marca e na popularidade da Ranger. O modelo já lidera a marca no Brasil, com 24.816 unidades emplacadas entre janeiro e setembro de 2025. Ele só fica atrás da Toyota Hilux no segmento.
A chegada da Ranger híbrida plug-in em 2027 representa um passo importante na eletrificação das picapes médias no Brasil. Com produção regional e tecnologia já testada em outros mercados, o modelo combina eficiência e força. Além disso, ajuda a Ranger a manter sua liderança e conquistar espaço no nicho de picapes híbridas.
